Luciana tem 38 anos, trabalha como auxiliar de serviços gerais e cria sozinha dois filhos. 

Então, depois de um dia cansativo, ela se senta no sofá e pega o celular. “Como ajudar meu filho a não largar a escola?” — digita no Google, preocupada. 

Desde que o mais velho entrou no ensino médio, Luciana vive com medo de que ele desista dos estudos para trabalhar e ajudar em casa. 

Até que ela descobriu algo que mudou tudo: o Pé-de-Meia, um benefício do governo que paga até R$ 9.200 para quem segue firme até o fim do ensino médio.

O Pé-de-Meia é um programa criado pelo Ministério da Educação em 2024 para incentivar alunos de baixa renda a concluírem o ensino médio.

Dessa forma, o principal objetivo é combater a evasão escolar, oferecendo uma ajuda financeira real e contínua para estudantes que seguem frequentando as aulas.

Ao longo de três anos, o valor total pode chegar a R$ 9.200, distribuído da seguinte forma:

Estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) também tem direito, com uma estrutura adaptada: são R$ 200 na matrícula e 4 parcelas de R$ 225 por semestre.

Na prática, o Pé-de-Meia funciona como um alívio na renda familiar e um estímulo direto à permanência na escola. 

Infelizmente, muitos adolescentes largam os estudos para buscar trabalho informal. 

Assim, com o benefício, a escola deixa de ser um peso e passa a representar um caminho real de oportunidades — inclusive financeiras.

Luciana logo percebeu isso: “É mais do que só um dinheiro. É a chance do meu filho terminar os estudos com dignidade.”

Depois de entender como o programa funciona, Luciana queria saber se o filho realmente se encaixava nas regras. 

Afinal, muitos benefícios têm exigências difíceis de cumprir — mas o Pé-de-Meia surpreendeu pela simplicidade.

O Pé-de-Meia é voltado para estudantes do ensino médio da rede pública, com idade entre 14 e 24 anos.

Assim, esses estudantes devem estar matriculados regularmente e que frequentem as aulas com pelo menos 80% de presença. 

Ademais, outro critério importante: a família precisa estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa.

Ou seja: se você é mãe, pai ou responsável por um jovem nessas condições, ele provavelmente tem direito ao benefício.

Sim! Quem cursa a Educação de Jovens e Adultos (EJA) no ensino médio também pode ser contemplado, mas aqui a faixa etária muda: é preciso ter entre 19 e 24 anos.

Além disso, o estudante do EJA deve atender aos mesmos requisitos de renda e inscrição no CadÚnico. 

Nesse caso, os valores são um pouco diferentes, mas ainda representam uma grande ajuda: R$ 200 pela matrícula e R$ 225 por mês, pagos em 4 parcelas por semestre.

Além de manter a frequência escolar mínima, o estudante precisa ser aprovado ao fim de cada ano letivo para receber o valor de R$ 1.000 de conclusão.

Contudo, quem repete o ano não perde o benefício, mas não recebe a parcela referente à conclusão naquele ano.

Outro detalhe: não é possível acumular valores de anos anteriores. Por isso, é fundamental acompanhar o calendário e garantir a regularidade desde o início.

Luciana ficou animada com a ideia de o filho receber um apoio financeiro — mas logo surgiu outra dúvida: “Precisa abrir conta no banco? Como ele vai receber esse dinheiro?” 

No entanto, a resposta trouxe alívio: a conta é criada automaticamente pela Caixa Econômica Federal, sem que a família precise se preocupar com isso.

Assim que o estudante é aprovado no programa Pé-de-Meia, a Caixa abre uma conta digital no nome dele. 

Tudo é feito de forma automatizada — os dados são cruzados entre o MEC, a escola e o CadÚnico. Se estiver tudo certo, o benefício é liberado e a conta entra em funcionamento.

No caso de menores de idade, como o filho de Luciana, é necessário que um responsável legal autorize o uso da conta para movimentação do dinheiro. 

Dessa forma, esse processo pode ser feito presencialmente, em uma agência da Caixa, ou pelo aplicativo.

Luciana já usava o Caixa Tem para acompanhar o Bolsa Família, então não foi difícil acessar a nova conta do filho. 

Por isso, basta baixar o app no celular e fazer login com o CPF e a senha do estudante. Lá, é possível:

Caso o estudante ainda não tenha senha cadastrada, o próprio app orienta o passo a passo.

Se a conta ainda não apareceu no Caixa Tem ou o valor não foi depositado, o ideal é conferir se:

Se mesmo assim houver dúvidas, é possível buscar orientação no app Jornada do Estudante (desenvolvido pelo MEC) ou diretamente com a direção da escola.

Luciana descobriu isso tudo em um grupo de mães no WhatsApp — e, desde então, virou referência entre as vizinhas que desejam saber se o filho tem direito ao benefício.

Entenda por que manter seu CPF regularizado é essencial para receber benefícios, conseguir crédito e evitar dores de cabeça. Saiba mais no artigo abaixo!